A gastrostomia é importante pois ela permite a nutrição desses pacientes que apresentam dificuldade de engolir como por exemplo aqueles que tiveram “derrame cerebral“ (AVC) ou que apresentam quadro de Alzheimer avançado, crianças com doenças neurológicas, pacientes com tumores na região da cabeça e do pescoço e idosos com quadro de demência senil. Além disso, previne episódios de broncoaspiração, pois a dieta será colocada diretamente no estômago. Neste procedimento o médico endoscopista realiza um pequeno orifício na pele e uma punção no estômago do paciente para a passagem da sonda, essa ficará posicionada dentro do estômago do paciente e ficará acessível através da pele do abdome, onde será possível administrar alimentação, líquidos e medicamentos. A gastrostomia endoscópica é conhecida como GTT, é realizada durante a endoscopia com o paciente sedado por um médico anestesista. Deverá ser realizada após avaliação do paciente e dos exames pré-procedimento, pois é um tipo de cirurgia endoscópica. O médico endoscopista solicitará exames laboratoriais e cardiológico, além disso o ideal é que o paciente seja avaliado por um fonoaudiólogo para que a deglutição do paciente seja estudada. 

O paciente deverá ser acompanhado por um médico que avaliará a sonda e a pele ao redor da gastrostomia. Essa sonda geralmente é trocada a cada 6 meses, pois ficará danificada ao longo do uso. É recomendado que a primeira troca seja realizada por endoscopia. A gastrostomia não é um procedimento definitivo, caso o paciente recupere a deglutição e não precise mais fazer uso da sonda, esta pode ser removida por médico endoscopista. Após a retirada da sonda a abertura do estômago e da pele fecha gradualmente.